Este é o titulo da coluna de Marilia Mota Silva no Digestivo Cultural, de onde destaco o trecho a seguir:
"O desenvolvimento tecnológico de agora mudou nossos caminhos de maneira irreversível. Fez uma revolução silenciosa, profunda e pacífica e nos uniu a todos, ignorando fronteiras, diferença de idiomas, interesses políticos. Tornou a informação livre e a comunicação possível de um ponto a outro do planeta. E tudo indica que é apenas o começo - o quantum, os qubits sugerem dimensões impensáveis até há pouco tempo. Os limites entre o real e a ficção se confundem. Nem Nostradamus previu isso. Difícil imaginar como estaremos daqui a meros cinco anos."
Assino embaixo.
E, ainda, sobre a memória:
"Nossa memória é outro banco de dados que nos guia ao longo da vida e que também não merece muita confiança: editamos, apagamos, recriamos lembranças em nosso benefício ou das paixões que nos movem".
26/12/2012
04/12/2012
Life is all memory...
13/09/2012
Para que serve o trabalho?
Provocativo texto publicado na seção opinativa do NY Times. Veja aqui o artigo na integra
28/07/2012
Narração e memória
Em uma entrevista , falando de A cidade ausente e A invenção de Morel (de Bioy Casares), Ricardo Piglia afirma que esses dois romances tratam do modo como se pode perpetuar o que já não existe, ou melhor, sobre o que fazer com as imagens e vozes perdidas que persistem como fantasmas nos vazios da memória. Assim é, na essencia, a narrativa de A Cidade Ausente - mais uma brilhante obra do escritor argentino.
Um techo que simboliza bem a natureza do livro, diz:
" A realidade é interminável e se transforma e parece um relato eterno, onde tudo sempre volta a começar. Somente ela continua ali, igual a si mesma, quieta no presente, perdida na memória. Se há um crime, este é o crime. Já não tem imagens, na lembrança há apenas palavras, o quieto bater de asas dos pássaros, as vozes da noite."
Um techo que simboliza bem a natureza do livro, diz:
" A realidade é interminável e se transforma e parece um relato eterno, onde tudo sempre volta a começar. Somente ela continua ali, igual a si mesma, quieta no presente, perdida na memória. Se há um crime, este é o crime. Já não tem imagens, na lembrança há apenas palavras, o quieto bater de asas dos pássaros, as vozes da noite."
28/05/2012
Esquecendo de mim
Sensivel e divertida cronica de Marta Barcellos no Digestivo Cultural
Trecho: Memória é o que há (...) Só que existe um problema: um belo dia, acordamos querendo esquecer. Há algo de insuportável em colecionar memórias. Principalmente nossas próprias memórias. Por mais que tenhamos inventado cuidadosamente a nossa autobiografia e recebido treinamentos intensivos nos últimos anos para deixar a modéstia e a discrição de lado, ser nós mesmos, com tanta intensidade, cansa (...)
Trecho: Memória é o que há (...) Só que existe um problema: um belo dia, acordamos querendo esquecer. Há algo de insuportável em colecionar memórias. Principalmente nossas próprias memórias. Por mais que tenhamos inventado cuidadosamente a nossa autobiografia e recebido treinamentos intensivos nos últimos anos para deixar a modéstia e a discrição de lado, ser nós mesmos, com tanta intensidade, cansa (...)
11/02/2012
Os essenciais da literatura pós-moderna
Ausentes desta lista, mas lembrados pelos leitores, estão alguns escritores pós-modernos que não deveriam ser mesmo esquecidos: Kurt Vonnegut, Paul Auster, Martin Amis, Italo Calvino , Roberto Bolano e até (por que não?) Virginia Woolf... An Essential Postmodern Reading List
Tratando deste tema, uma digressão muito proveitosa pode ser encontrada no Digestivo Cultural
01/01/2012
Passado, presente e futuro na literatura
Citando Carlos Fuentes falando sobre a obra de Borges em A Geografia do Romance:
"Longe das histórias petrificadas e com os punhos cheios de pó arquivado, a história de Borges oferece a seus leitores a oportunidade de reinventar, reviver o passado, a fim de continuar inventando o presente. Pois a literatura se dirige não só a um futuro misterioso, mas a um passado igualmente enigmático. O engima do passado exige de nós que o releiamos constantemente. O futuro do passado depende de nós."
Outras considerações de Fuentes sobre Borges podem ser vistas no site The Modern Word
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