31/12/2010

Sobre bibliotecas...


A agradável leitura de A Biblioterca a Noite de Alberto Manguel sugere a eternidade das bibliotecas e, portanto, do encanto dos livros tais como sempre foram. Um contraponto interessante é analisado na resenha que Sergio Vilas Boas faz de dois livros : Não contem com o fim do livro, de Umberto Eco e Jean-Claude Carrière e A Questão dos Livros de Roberto Darnton.
Da resenha, destaco o trecho : " Máquinas como iPads e Kindles estão aí para mostrar a grande importância que a sociedade atual confere à informação e à narrativa. Mas o registro escrito em papel ainda é o meio mais confiável de retenção e conservação do conhecimento humano. Como mídia, o livro é uma invenção revolucionária, e permanece tão insubstituível quanto a bicicleta e os óculos, em termos de funcionalidade e durabilidade (os aprimoramentos continuam, mas não alteram mais a função intrínseca)."
Ainda: sobre o uso intensivo dos gadgets mesmo nas bibliotecas tradicionais, encontrei uma curiosa nota no Library Journal que mostra a ávida busca por tomadas elétricas nas bibliotecas, que se encontram despreparadas para isto !

Enfim, até quando teremos os livros impressos ?