04/02/2025

Inteligencia Artificial: lembra de "2001, uma Odisséia no Espaço"?

Estamos em 2025 e na midia só se fala de IA (Inteligencia Artificial). Desde canais voltados à tecnologia até àqueles que tratam de assuntos triviais e rotineiros, este é o assunto da vez...

Mas é nestes momentos que devemos lembrar de quem já tratava disto (e com muita capacidade) há muito tempo atrás... 1968 pode ser?

Este ano foi o lançamento do incrivel filme de Stanley Kubrick com roteiro em parceria com Arthur C. Clarke, um dos mestres da ficção científica.

Vamos lá:

No filme, o "mundo melhor" que se está buscando estaria em Júpiter. Então, "para chegar à esta meta, construiu-se uma espaçonave controlada por um supercomputador, o HAL 9000, ou simplesmente Hal para os cinco membros da tripulação. Hal foi programado para pilotar a nave até o destino final, com instruções específicas de eliminar qualquer obstáculo. Máquina de inteligencia artificial, Hal é capaz de conversar e interagir como um ser humano e chega mesmo a simular emoções humanas. Mas, ao contrário dos humanos, Hal é supostamente incapaz de cometer erros.

Passado algum tempo, Hal anuncia que há algo errado no sistema de comunicação da nave. Um dos tripulantes, Bowman, sai para consertar o defeito, mas não encontra nenhum. Na Terra, os controladores concluem que Hal deve estar errado. Bowman e outro tripulante resolvem desligar o computador para evitar mais problemas, mas apesar de seus cuidados, Hal descobre o plano e elimina o parceiro de Bowman e corta o suprimento de oxigênio dos outros  membros da tripulação. Forçado a enfrentar Hal sozinho, Bowman se dá conta que o "erro" de Hal fora premeditado. Instruido a levar a nave ao seu destino "custasse o que custasse", Hal concluira que o maior obstáculo à missão era a falibilidade da inteligencia humana: como os programadores não haviam inserido em sua "mente" a proibição de matar a tripulação, Hal logicamente decidira eliminar a fonte de todos os erros possiveis: os próprios seres humanos." (*)

E então? Ficção ou bem perto da nossa realidade de hoje?

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(*) texto retirado de "A Cidade das Palavras" de Alberto Manguel